quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

Troca de Gerente de Projetos durante o projeto

Prezados leitores, retorno falando sobre um tema que é bastante discutido e de díficil solução: troca de gerente de projetos durante um projeto em andamento. Isto é como uma troca de uma turbina de vôo durante o vôo! Guardadas as devidas proporções, este tipo de mudança é sempre traumática, tanto para o gerente, quanto para o cliente, quanto para o time de projeto. Vamos ver cada um dos envolvidos no projeto e procurar entender como afeta cada um e qual a sugestão para o gerente de projeto (GP) que está assumindo.

Para ilustrar esta troca repasso uma experiência que tive que vale como troca de  informações e exemplo para relatar este tipo de situação. Eu tinha acabado de entrar em um grupo aonde atuava como como gerente de projetos, vindo de uma empresa terceirizada, e me tornei efetivo. Atuei em projetos pequenos quando surgiu a grande oportunidade de ir atuar como GP em um projeto crítico para a área com problemas de relacionamento no time, cronograma e budget estourados e cliente insatisfeitos. Entrei num verdadeiro caldeirão em ebulição aonde eu deveria sair com um projeto de 3 anos entregue e com sucesso.

Qual foi minha postura? Primeiro que tudo procurei observar!!! Observar bastante!!! Não tomei nenhuma decisão precipitada para mostrar serviço, sem estar interado totalmente no caso. Esta dica é essencial para você ter sucesso.

Para melhorar o relacionamento do time procurei envolver todos nos problemas do projeto e deleguei algumas tarefas que ficavam em cima do gerente de projetos porém sem nunca delegar as minhas responsabilidades. Existia uma forte separação no time entre terceiros e funcionários causando um mal estar entres todos. Passei a valorizá-los independente da posição dentro do projeto. Passei a valorizar o papel de cada um e reconhecer a todos de acordo com suas realizações!!! Importante é criar uma atmosfera positiva e transformar todas as pessoas envolvidas no projeto em aliados que vão jogar ao seu favor.

Passei então a montar um cronograma e um budget real, com as datas acordadas entre todas as partes e sem falsas promessas. Desta forma não se cria falsas expectativas. É preferível dizer que vai entregar daqui a um mês e cumprir do que dizer que vai entregar até segunda-feira e não cumprir.

Importante ler tudo que existe de documentação, procurar analisar os stakeholders e suas expectativas, ter uma matriz de risco completa e confiável, elaborar uma boa matriz de responsabilidades e divulgá-la sem restrições.

Do lado do cliente procurei mostrar que deveríamos colocar prioridades e evitarmos mudanças no escopo do projeto, fato comum que atrasava o desenvolvimento e gerava desconforto para o time. Desta forma criei uma linha de corte nas mudanças, atacando apenas os defeitos e informando ao cliente que novas release poderiam ser efetuadas após a passagem para produção. Não foi permitido aumento de escopo ou mudança no mesmo.

Procurei manter uma comunicação mas efetiva tanto com o time, quanto com o cliente. Passamos a fazer reuniões periódicas e montamos em alguns momentos uma WAR ROOM par atacar determinados issues até os mesmos serem resolvidos. Criei uma linha de escaladas tanto dentro de TI quanto dentro da linha do cliente. As issues que não estavam na minha alçada eram escaladas para que os gerentes acima resolvessem.

Bem leitores, coloquei acima uma série de dicas porém a mas importante é mostrar comprometimento e envolvimento com o projeto. Espero ter ajudado e boa sorte no seu novo "velho projeto".
Forte abraço, Marcelo Mendes.

terça-feira, 9 de dezembro de 2014

Tenha uma estratégia antes de agir

Por Carlos Cruz
O mercado está cada vez mais concorrido, já que as empresas vêm investindo na qualificação dos profissionais, em pesquisa, desenvolvimento e tecnologia para empregar os recursos em busca de melhores resultados. Além disso, por conta das oscilações econômicas que acabam por influenciar a realização de planos e cumprimento de metas, concluímos que o mundo dos negócios está instável. Por essas razões, torna-se imprescindível encontrar alternativas estratégicas para alcançar soluções satisfatórias e viáveis, que tragam resultados a curto, médio e longo prazo. Mas de que forma trabalhar para conseguir esses objetivos? Será que a busca por informações estratégicas e seu processamento de forma inteligente pode ser uma boa saída?
Uma ferramenta de gestão empresarial bastante utilizada é a Análise SWOT, que consiste no estudo do cenário externo e da realidade interna de uma organização. Esse tipo de medida é de fundamental importância para se iniciar um projeto importante e, principalmente, para criar ações estratégicas em momentos de incerteza, porque nos permite conhecer os fatores favoráveis e desfavoráveis que o mercado apresenta, além de situar a organização dentro do seu real contexto. É preciso tomar decisões com qualidade e colocar em prática as boas idéias, no entanto, tudo deve ser feito com cautela e com a estrégia adequada. Falo isso porque é muito comum encontrarmos casos de empresas com produtos e serviços inovadores, mas que acabam pecando nas estratégias de atuação frente ao mercado em que atuam.
O termo SWOT é uma sigla em inglês, que representa um acrônimo de Forças (Strenghts), Fraquezas (Weaknesses), Oportunidades (Opportunities) e Ameaças (Threats). A técnica é creditada a Albert Humphrey, que liderou um projeto de pesquisa na Universidade de Stanford nas décadas de 1960 e 1970, usando dados da revista Fortune sobre as 500 maiores corporações.
A Análise SWOT é um sistema simples que tem por objetivo verificar a posição estratégica da empresa no ambiente em questão. A análise se divide em Ambiente Interno, composto pelos itens Forças e Fraquezas; e Externo, relacionado às Oportunidades e Ameaças. A parir dessa divisão é possível estabelecer aquilo que é de responsabilidade da empresa, e o que é uma antecipação do futuro, ou seja, o que se pode traçar a respeito de possibilidades positivas ou negativas do macro ambiente econômico.
Depois de fazer o levantamento de dados é chegada a hora de cruzar as informações, para que, dessa maneira, seja possível encontrar alternativas para a sua operação de negócios. Combinando fatores externos e internos você terá a chance de saber como suas forças podem servir como impulso para aproveitar as oportunidades já existentes no mercado, ou, ainda, saber como deve se reposicionar em relação às fraquezas para não sofrer as conseqüências das ameaças encontradas.
Há mais de três mil anos, Sun Tzu, considerado um dos maiores estrategistas militares de todos os tempos e autor do livro “A Arte da Guerra” já dizia: “Concentre-se nos pontos fortes, reconheça as fraquezas, agarre as oportunidades e proteja-se contra as ameaças”.
Essa ferramenta pode ajudar você na avaliação de empresas, projetos, produtos, serviços e equipes. Para isso, faça as seguintes perguntas para cada item:
Pontos Fortes:
O que você, sua empresa e equipe fazem bem?
Que recursos especiais você possui e pode aproveitar?
Quais os seus diferenciais?
O que a concorrência,a equipe,os clientes e os fornecedores acham que você faz bem?
Pontos Fracos:
No que você precisa ficar atento?
O que precisa melhorar?
Onde deve se blindar?
Onde possui menos recursos que os demais?
Quais são suas fraquezas identificadas pelos outros?
Ameaças:
Que ameaças (leis, regulamentos, concorrentes) podem lhe prejudicar?
Qual o ponto forte do seu concorrente que pode ser uma ameaça para você?
Quais as estratégias e diferenciais dos seus concorrentes?
Oportunidades:
Quais são as oportunidades externas que você pode identificar?
O que seu cliente deseja e precisa que pode servir como oportunidade de negócio?
Como agregar valor ao seu produto e ao seu serviço?
Que tendências você pode aproveitar ao seu favor?
Após responder essas perguntas, crie planos de ações estratégicos e alcance melhores resultados.

segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

“Delegue” o seu infarto

Eu quero dedicar este texto a todos aqueles que estão na faixa etária de 30 a 40 anos.
É nesta faixa etária que estes jovens começam a ascender na sua carreira profissional ocupando cargos de gerência e, muitos deles, alcançando a presidência de empresas antes dos 40 anos.
Aliás, segundo a reportagem da revista Você S.A., 5,5% das empresas brasileiras já tem como CEOs pessoas com menos de 40 anos sendo que até um ano antes, esta porcentagem era de apenas 3%.
Mas chegar ao topo também tem seu preço. Isto inclui muitas horas diárias dedicadas ao trabalho e menos horas dedicadas à família, aos amigos, ao lazer e aos cuidados com o corpo.
É aqui que mora o perigo. É no trabalho que se passa o maior número de horas da nossa vida. E, em um mundo globalizado onde as demandas e a competitividade são imensas e as atividades profissionais são realizadas em ritmos frenéticos e alucinantes, os cuidados com o corpo passam a não ter espaço nas agendas destes profissionais.
“Geralmente estas pessoas não tem tempo para a prática de uma atividade física, alimentam-se mal, dormem pouco e vivem ansiosos. Isto, além de os deixar estressados, ocasiona o aparecimento de doenças como obesidade, aumento do colesterol, maior risco de hipertensão arterial, diabetes e óbito por infarto agudo do miocárdio”, alerta a Dra. Daniella H. S. Dezen.
Este é um dos motivos pelos quais vemos jovens profissionais, com até 40 anos de idade, já apresentando em seu histórico médico, um infarto do miocárdio.
O infarto agudo do miocárdio nada mais é do que uma deficiência de oxigênio (isquemia) no músculo cardíaco que ocorre devido à oclusão (entupimento) de alguma artéria do coração. Ou seja, menos sangue chega ao músculo e, por falta de nutrientes que o sangue leva a este tecido, ocorre a necrose (morte) do músculo do coração.
O infarto é a principal causa de óbitos que ocorrem nos países industrializados, sendo que, nos Estados Unidos, a porcentagem chega a 25%
Os fatores de risco do infarto agudo do miocárdio são: colesterol alto, triglicérides elevado, hipertensão arterial, excesso de peso, tabagismo, diabetes, apnéia do sono, estresse e sedentarismo. Estes fatores podem ser passíveis de mudança.
Mas existem outros dois fatores que não são passíveis de mudança: o histórico familiar (predisposição genética) e a idade.
Confesso que na minha geração (e para quem não sabe sou um baby boomer) infarto era coisa de pessoas com mais de 60 anos. Só que as coisas mudaram e, frente ao que ocorre nos dias de hoje, acredito que o fator idade pode ser questionado como fator de risco.
Mas por trás de todos estes fatores, o estresse vivido no ambiente de trabalho continua sendo um grande vilão. E o ônus do estresse é muito alto, porque ele irá produzir, ao longo do tempo, doenças que podem gerar aumento do absenteísmo, menor produtividade, acidentes do trabalho e… infarto agudo do miocárdio.
Portanto, dê uma olhadinha para você mesmo (a). Se o seu ritmo de trabalho é alucinante, você dedica de 12 a 14 horas para exercer sua atividade, cuidado! Principalmente se você for da geração X ou se for um Y chegando a X. O infarto pode estar batendo à sua porta e você não está se dando conta disso.
Quer evitar o infarto? Então aqui vão alguns conselhos básicos:
1º – pratique uma alimentação saudável. E isto não inclui apenas alimentos saudáveis, mas também lembrá-lo (a) que temos três refeições importantes durante o dia: café da manhã, almoço e jantar. Pratique-as!
Existem pessoas que saem para trabalhar com o estômago vazio ou que tomam apenas um cafezinho para “enganar” o estômago, engolem um Mac qualquer coisa no almoço e, aí sim, jantam tudo o que tem direito, e vão dormir. E delegam ao estômago a função de “carregar o piano” enquanto eles dormem. Só que o estômago reclama e faz o seu proprietário dormir mal, ter azia, prisão de ventre, etc.
Se tiver dúvidas, peça ajuda a um médico ou nutricionista.
2º – pratique uma atividade física. Matricule-se em uma academia, faça caminhadas, natação, tênis, squash, golfe ou qualquer outro esporte. Exercite-se!
3º – pratique um hobby. Algo que lhe faça esquecer da sua atividade laboral. “Desligue-se”!
4º – curta sua família e seus amigos. Tenha tempo, também, para eles. Ame!
5º – tenha lazer, não importa o quê: cinema, teatro, leitura, praia, piscina, campo, etc. Divirta-se!
Agora, com relação ao trabalho, lembre-se que o dinheiro que você ganha no final do mês e que servem para pagar as suas despesas, não deve ser MAIS importante do que sua própria saúde. Pense comigo: se você tiver um infarto, será a empresa que vai pagar a escola dois seus filhos?
Nenhum trabalho é feito somente por você. Um grande segredo é o saber delegar.
Certamente você conhece pessoas que afirmam: “se eu não fizer ninguém fará”, “não tenho tempo para ensinar as pessoas o que precisa ser feito”, “se eu delegar, meus superiores podem achar que eu não sou mais necessário e posso ser despedido”.
Estes pensamentos caracterizam pessoas perfeccionistas, aquelas que, por natureza, não conseguem trabalhar em equipe, estão sempre sobrecarregadas de trabalho e não conseguem simplificar delegando.
Sônia Jordão afirma que “a delegação é, fundamentalmente, um sistema de confiança. Quando realmente delega autoridade a uma pessoa, você demonstra sua confiança nela. Para obter flexibilidade e agilidade, os líderes precisam delegar poder e atribuições inerentes a cada tarefa, de tal forma que não fiquem diretamente envolvidos nas mesmas, mas continuem com a responsabilidade final do processo A delegação é, fundamentalmente, um sistema de confiança”.
Antes de delegar algo a alguém é bom ter respostas para as seguintes perguntas:
  • o que eu estou fazendo que não precisa ser feito?
  • o que eu estou fazendo?
  • o que eu estou fazendo que poderia ser feito por outra pessoa?
Ao delegar, você ganha tempo para se dedicar a coisas mais importantes e, ao mesmo tempo, dá a oportunidade aos outros membros da equipe para desenvolver sua criatividade, suas potencialidades e suas habilidades. Com isto, eles tem mais um motivo para crescer e se desenvolver.
Para delegar com eficiência, atente para os seguintes pontos:
  • identifique, em primeiro lugar, o que será delegado.
  • não delegue somente as tarefas ruins e mais difíceis, ficando com as melhores e mais fáceis de serem executadas.
  • se for preciso delegar tarefas não rotineiras, explique o porquê isto está sendo feito.
  • identifique a pessoa a quem você vai delegar a tarefa, avaliando suas aptidões e seu grau de maturidade para a execução da tarefa. Esta pessoa deverá ter foco nas ações e não no problema.
  • forneça à pessoa escolhida todas as explicações e as ferramentas necessárias para a execução da tarefa, além de deixar claro o objetivo, as regras e os prazos para o cumprimento da mesma. Veja se tudo foi bem compreendido.
  • ao delegar, dê espaço e liberdade à pessoa escolhida para que ela possa desenvolver bem o seu trabalho. Lembre-se que você está passando a ela autoridade, poder de decisão e responsabilidade.
  • deixe claro que você está disponível para outras orientações, mas que você só deverá ser consultado se for realmente necessário.
  • faça um “contrato” com a pessoa que recebeu a incumbência. Nele deve constar a tarefa, o responsável por ela, prazos intermediários para avaliar o andamento e o desenvolvimento da tarefa e um prazo final de entrega. Tais prazos deverão ser realistas e acordados por ambos. Dê a elas a chance de executar as tarefas de acordo com o seu jeito, desde que atinjam os resultados acordados.
  • forneça feedback sempre que julgar necessário.
  • ao final, reconheça e valorize o trabalho feito e os resultados alcançados. Nunca traga para você os méritos da execução da tarefa. Quando você reconhece, você aumenta a auto-estima do colaborador e o motiva mais para seguir com seu trabalho.
  • o que não deve ser esquecido por quem delega é que ele continua sendo o responsável direto pelos resultados. Se algo der errado, ele será penalizado. Por isso o acompanhamento intermediário é importante.
Ainda com relação ao ato de delegar, vamos examinar a situação inversa.
Andre Brasil cita o seguinte exemplo: o líder está passando pelo corredor quando é interpelado por um colaborador que lhe diz:
- Estou encontrando problemas nos números do relatório. E agora?
- Bem, deixe os dados com a minha secretária que eu dou uma olhada.
Neste instante o colaborador delega a tarefa para o seu superior. E esta é a melhor maneira de delegar “para cima”: apresentando seu trabalho parcialmente finalizado ou um problema que precise de uma solução.
Como evitar?
O mesmo autor cita que aprendeu com Lair Ribeiro a maneira de sair desta enrascada para não perder tempo. A dica é fazer quatro perguntas ao colaborador, quais sejam:
1ª – Qual é o problema? (A simples definição já ajuda na solução)
2ª – Quais as causas? (Ajuda na compreensão do problema)
3ª – Quais as possíveis soluções? (Buscar alternativas é o melhor caminho para a resolução)
4ª – Na sua opinião, o que deve ser feito? (Com isso o colaborador já decidiu o que fazer)
E finaliza: sempre que o colaborador tentar delegar para o superior alguma tarefa, ele deverá lançar mão destas quatro perguntas e não tomar uma atitude antes do colaborador responder a todas elas.
Lembre-se sempre que: ao delegar tarefas você, provavelmente, estará evitando e mandando embora o seu infarto.

10 Maneiras de se obter PDU’s


Fonte: Macrosolutions e site pontogp.wordpress.com

Os profissionais certificados como PMP e/ou PgMP precisam comprovar ao PMI, regularmente, que continuam se desenvolvendo nas melhores práticas de gerenciamento de projetos.
Esta comprovação é realizada através do registro de Unidades de Desenvolvimento Profissional, conhecidas como PDUs (Professional Development Units). Existem várias maneiras de se obter PDUs, conforme especificado no programa de Requisitos de Continuidade de Certificação (Continuing Certification Requirements – CCR). Em suma, o PMI utiliza as PDUs para quantificar os cursos aprovados e atividades profissionais exercidas pelas pessoas certificadas PMP e/ou PgMP, buscando garantir a manutenção destas certificações. Por exemplo, participar de cursos e seminários são meios ideais para estar em dia com as melhores práticas de gerenciamento de projetos. Além disso, lembre-se que muitas atividades que você exerce profissionalmente podem também ser contabilizadas como PDUs.
Os profissionais certificados pelo PMP devem acumular pelo menos 60 unidades de PDUs a cada 3 anos. a regra básica é cada hora gasta  em uma atividade de desenvolvimento profissional equivale a 1 PDU.
Veja abaixo 10 maneiras de se obter PDUs:
  1. Matricular-se em instituições oficialmente autorizadas pelo PMI (Registered Education Provider – R.E.P): Existem no mundo mais de 900 PMI R.E.P.s,e os cursos oferecidos por elas são pré-aprovados, e dão direito a PDUs que atendem aos critérios do CCR. Ache uma R.E.P. perto de você. Segue link do PMI: http://www.pmi.org/Learning/Professional-Development/rep-find-a-registered-education-provider.aspx
  2. Congressos Globais do PMI: Estes eventos oferecem ótimas oportunidades de networking com os colegas da profissão e dão direito a PDUs pelas palestras às quais você comparece. 
  3. Cursos dos PMI Components: os PMI Components são os Capítulos e Grupos Específicos de Interesse (SIGs) e podem ser encontrados em todo o mundo. Os membros do PMI são bem vindos em participar destas comunidades e obterem vantagens nos eventos e programas educacionais. Todas as atividades oferecidas pelos Componentes do PMI são pré-aprovadas para obtenção de PDUs. Procure um Capítulo em sua região e se informe a respeito.
  4. Seminários mundiais: Seminários Mundiais são eventos que acontecem durante o ano e que oferecem atividades educacionais para profissionais de nível iniciante, médio e experiente, tanto para membros do PMI quanto para não membros. 
  5. eSeminars (Mundiais): A vida do gerente de projetos nunca foi tão apertada. Um curso presencial obviamente tem muito mérito, mas os cursos online são meios convenientes de se obter PDUs. Os eSeminarios Mundiais são cursos que podem ser feitos pela internet e incluem discussões individuais e em grupos compostos por colegas de todo o mundo, proporcionando um feedback online vindo de instrutores qualificados. Procure um eSeminar.
  6. Auto-estudo pela internet: tudo que é necessário para fazer o curso de Metodologia e Mecanismos de Gerenciamento de Projetos é uma conexão à internet e mais ou menos 14 horas. Baseando-se no Guia PMBOK – Terceira Edição, este curso é uma ótima maneira de se obter 14 PDUs. Após a inscrição, você poderá acessar o curso online composto por 10 módulos em qualquer hora do dia, à sua conveniência, durante um período de um ano. Obtenha mais informações.
  7. Atividades profissionais: Se você publicar artigos sobre gerenciamento de projetos ou ministrar palestras sobre gerenciamento de projetos em eventos, estas atividades podem lhe render de 10 a 30 PDUs. O PMI possui uma lista padronizada de atividades profissionais que podem lhe render várias PDUs. Confira a relação no Manual do Programa CCR. Veja os exemplos.
  8. Auto-aprendizado direcionado: Obter PDUs compartilhando os conhecimentos de gerenciamento de projetos com os seus colegas. O PMI reconhece atividades que envolvem estudos ou pesquisas conduzidas pessoalmente. Estas atividades podem ser discussões, sessões de coaching com colegas ou clientes utilizando materiais informativos tais como CD-ROMs, artigos, livos, videos e manuais de instrução. É importante observar que o profissional pode obter no máximo 15 PDUs para estas atividades durante um ciclo CCR (vide o Manual do Programa).
  9. Serviço voluntário: Você pode ganhar até 20 PDUs por ciclo CCR oferecendo os seus serviços profissionais em uma organização fora do seu ambiente de trabalho profissional. Você pode trabalhar como um diretor (ou vice-presidente) eleito ou como um voluntário de uma organização de gerenciamento de projetos. Ou ainda, você pode oferecer os seus serviços como gerente de projetos/programas para a comunidade ou para um grupo de caridade. Preencha o formulário online de voluntariado do PMI indicando a oportunidade do seu interesse.
  10. Programas educacionais de provedores externos: se nenhuma das opções acima lhe atender, o PMI pode reconhecer atividades educacionais relevantes ou programas oferecidos por organizações não registradas no PMI. Neste caso, você deve utilizar a fórmula abaixo para calcular o número de PDUs: Uma (1) – hora de aprendizado relacionado ao gerenciamento de projetos em uma atividade estruturada ou curso é igual a uma (1) PDU,

domingo, 7 de dezembro de 2014

Tempo dos resilientes

Mais do que ser competente, eficiente e eficaz, antever os problemas e ser proativo, hoje o diferencial do profissional é ser resiliente. Veja a razão e aprenda como desenvolver esta característica na vida pessoal e profissional
Quase sempre me pego entre os encantos e devaneios do mundo de hoje, porém, nem sempre chego a uma conclusão. Ainda assim, tenho a convicção da grande dificuldade que o ser humano contemporâneo tem em lidar com suas frustrações.
Como sempre digo, pensar os problemas e as dificuldades tem sido uma tarefa fácil aos pensadores. No entanto, acredito na busca das soluções por meio da resiliência – uma difícil estratégia de equilíbrio.
A resiliência é um termo advindo da física e traz em sua essência a ideia de que uma estrutura elástica tem a capacidade de ser deformada ou esticada, voltando sempre a sua forma original. Para nós psicólogos, esta é a grande habilidade que o ser humano deve ter para administração de situações de conflitos e crises nos dias de hoje.
Alguém resiliente é capaz de passar por grandes momentos de dificuldade, tais como: traumas, situações estressantes, conflitos e crises dos mais diferentes tipos. O resiliente consegue sair destas situações positivamente transformado, como se tivesse atravessado o “inferno” e retornado de lá melhor estruturado.
É impressionante a quantidade de situações frustrantes e de conflitos que conseguimos administrar. Ser competente, eficiente e eficaz, antever os problemas e ser proativo são apenas algumas das características que, atualmente, são fundamentais para que sejamos bons profissionais. Mas, o que realmente tem sido um diferencial é a capacidade de resiliência que uma pessoa pode ter.
Mas talvez a complexidade em ser resiliente esteja nos elementos que a estruturam, muito mais do que na ação em si. Uma das principais características do resiliente é quanto a sua auto-estima, a qual não privilegia suas capacidades, mas a compreensão de suas limitações, fazendo com que exista um equilíbrio das forças, aliado a satisfação de suas próprias cobranças pessoais.
O desequilíbrio entre auto-estima e cobrança pessoal pode ser o grande desencadeador de conflitos, ou em alguns casos, até de patologias do psiquismo. Possivelmente a melhor estratégia para alcançar este equilíbrio seja a busca pela flexibilidade, não frente aos comportamentos do outro, mas sim a sua própria forma de agir no mundo.
Compreendendo isto como um fato, o passo seguinte é estabelecer relações humanas mais favoráveis, onde o dar e receber se torne natural e não apenas uma obrigação social ou mesmo uma estratégia formalizada. Ao entendermos que lidamos com pessoas e não com processos ou procedimentos, internalizamos outras possibilidades, as quais nos dão acesso a uma maior gama de ações na solução dos conflitos.
Buscar um pensamento independente é a próxima instância após percebermos a ampliação do universo no qual estamos inseridos. Ao pensarmos em um contexto profissional, a quantidade de variáveis que surgirão ao adequarmos nossas relações humanas nos criará novos papéis e possibilidades, que se não nos permitirmos pensar, toda ação irá por terra. Confira abaixo algumas dicas para se manter resiliente:
  1. Mantenha a mente aberta. 
  2. Não se esqueça de manter o bom humor, pois este ingrediente é o diferencial dos vencedores. Quem alimenta o ódio e o rancor, além de não alcançar seus objetivos, corre o risco de adoecer precocemente.
  3. Busque perceber o tempo todo seus próprios sentimentos, pois desta maneira não será pego de surpresa por momentos incontroláveis. Aproveite e esteja atendo aos sentimentos das pessoas a sua volta, pois esta poderá ser sua “arma secreta” para evitar conflitos.
  4. Mantenha-se sempre compromissado com a vida, vivendo plenamente seus planos e objetivos, podendo ressignificá-los a qualquer tempo, ou seja, refazer seus projetos.
Por fim acredito em três princípios básicos para a vida, os quais também servem aos resilientes:
  1. Priorize-se – você em 1º lugar pode fazer bem ao mundo todo!
  2. Recomece sempre – você sempre pode reescrever a sua própria história.
  3. Nunca desista – sempre há uma saída.
Maurício Figueiredo (Psicólogo e Pedagogo, pós-graduado em Luto. Consultor em Recursos Humanos. Psicólogo do Centro de Apoio Social da Polícia Militar do Estado de São Paulo. Diretor do Instituto Atena de Psicologia Aplicada - http://www.mauriciofigueiredo.blogspot.com/)
HSM Online
BlogBlogs.Com.Br